09/04/2018
Como fazer gestão de endpoints?

Como você faz a gestão de endpoints do seu negócio? Considerados uma das principais portas de entrada para ataques, esses equipamentos devem ser monitorados constantemente para evitar que o negócio tenha prejuízos como a perda de dados.

Mas quais os primeiros passos para fazer uma boa gestão de endpoints? Quais os desafios que uma empresa enfrenta nesse processo? Confira neste post a resposta para essas perguntas!

Por que se preocupar com os endpoints da sua empresa?

Ameaças à segurança digital podem atingir empresas por diversas fontes. Conhecer cada uma delas (e desenvolver mecanismos para diminuir os riscos que envolvam o uso da infraestrutura) é algo chave para o dia a dia do gestor de TI. Assim, ataques que levam à perda ou roubo de dados se tornam menos frequentes.

Os sistemas de e-mail, por exemplo, são muito utilizados para ataques como os de roubo de dados (também conhecidos como phishing). Mensagens que simulam conteúdos confiáveis estimulam o usuário a acessar uma página fraudulenta voltada para o roubo de informações. Além disso, técnicas de engenharia social aumentam as chances de a empresa ser atingida por malwares como os ransomwares e os RATS. Ao efetuar o download de um arquivo malicioso por exemplo,  o usuário aciona macros que fazem o download de novas ameaças ou criam backdoors para o acesso a informações sigilosas.

Estas são apenas algumas das portas de entrada para ataques. Quando a organização conhece todos os seus endpoints, a compreensão sobre as vulnerabilidades da infraestrutura é mais completa e, assim, o negócio tende a  tomar medidas preventivas mais inteligentes e eficazes.

Quais os desafios para fazer uma gestão de endpoints?

A gestão de endpoints envolve uma série de processos e desafios. Dentre eles podemos destacar:

Controle de dispositivos de usuários

Atualmente, muitas empresas estimulam o uso de máquinas pessoais no ambiente de trabalho. Para reduzir custos e aumentar o engajamento dos times, políticas de BYOD são implementadas até mesmo nas áreas que lidam com dados sensíveis. E, quando mal gerenciada, essa estratégia pode causar uma grande ampliação nas vulnerabilidades.

É comum que usuários armazenem dados sensíveis em máquinas pessoais sem as políticas de segurança corretas. Além disso, a atualização de softwares pode ter um baixo, ou nenhum nível de controle. Estas práticas devem ser evitadas já que aumentam significativamente o número de vulnerabilidades existentes no ambiente interno.

Monitorar todos os recursos e garantir um baixo número de vulnerabilidades

O monitoramento de recursos é um dos pontos cruciais das políticas de gestão de endpoints. É importante que o gestor tenha uma visão abrangente sobre o ambiente de TI, avaliando o comportamento dos usuários e outros fatores que interfiram na confiabilidade do ambiente digital do negócio. Assim, torna-se mais fácil avaliar a existência de novas falhas e detectar ataques.

Outro fator relevante das políticas de gestão de endpoints é a redução das vulnerabilidades existentes na infraestrutura de TI. É necessário fazer um trabalho de monitoramento contínuo, avaliando como os dispositivos estão configurados, as suas falhas e mecanismos de controle implementados. Dessa forma, a organização pode tomar medidas corretas para manter o seu ambiente de trabalho mais seguro e eficaz.

Manter um inventário de hardware e software atualizado

Para conhecer quais são os endpoints da empresa, é preciso manter um registro completo de todos os dispositivos e sistemas que integram a infraestrutura de TI. Sem um bom controle, a organização poderá ter dificuldades para avaliar as melhores medidas de prevenção e mitigação de riscos.

Qual a melhor forma de realizar essa gestão de endpoints?

A gestão de endpoints envolve vários procedimentos de segurança que, em conjunto, tornam o uso do ambiente de TI mais confiável. A empresa terá uma infraestrutura preparada para lidar com qualquer problema por meio de mecanismos alinhados com o seu perfil e capazes de mitigar rapidamente qualquer tipo de ameaça.

Um dos passos básicos é manter todas as aplicações atualizadas, a fim de evitar falhas de segurança e para que isso seja possível, é necessário ter um registro de todos os sistemas e hardwares do negócio, o que facilitará o controle de quais equipamentos estão com todos os patchs de segurança aplicados.

As ferramentas de monitoramento também devem ser adotadas. Firewall e antivírus são apenas dois exemplos comuns que podem ser integrados à infraestrutura de TI. Eles utilizam mecanismos de análise de comportamento, base de conhecimentos e monitoramento de conexões para detectar ameaças e qualquer tipo de ataque que possa atingir a infraestrutura da empresa.

Garantir o máximo de controle sobre as informações internas também é fundamental. É importante que a empresa adote mecanismos de controle de acesso, criptografia de informações e envio seguro de documentos. Além disso, sempre que possível, o negócio precisa implementar funções de controle que permitam a remoção remota de dados caso algum aparelho seja extraviado.

Se possível, a empresa pode contar com o apoio de um parceiro estratégico. A companhia contratada poderá identificar os pontos de atenção, as medidas corretivas mais adequadas e demais fatores que possam auxiliar o negócio a manter o seu ambiente de trabalho mais seguro e confiável.

Sobre a It.eam

É uma empresa de consultoria na área de tecnologia que oferece serviços de Segurança da informação, Gestão de TI e Central de Serviços, Gestão de Ativos, Analytics, Internet das coisas e Inteligência Artificial.

Se você quer saber mais sobre esse serviço de gestão de endpoints, entre em contato conosco!

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