Os sistemas de sua empresa têm dados reais de seus clientes como CPF, número de cartão de crédito e outras informações confidenciais. E sua equipe de desenvolvimento tem acesso a esses dados. Isso gera uma falha de segurança, pois o uso indevido desses dados pode prejudicar sua empresa e seus clientes.
Nesse artigo vamos explicar como proteger seus dados de maneira simples, por meio do mascaramento de dados, e garantir a segurança das informações de sua empresa. Vamos lá?
O que é DDM?
O mascaramento de dados evita que informações como o CPF de seus clientes fiquem expostas durante o desenvolvimento e teste de sistemas. Essa técnica utiliza ferramentas para substituir os dados reais por outros dados fictícios. Assim, seu time de desenvolvimento não verá os dados reais, aumentando a segurança da informação.
Alguns exemplos de mascaramento são a troca dos dígitos do cartão de crédito real por um outro número. Esse número deve atender às regras de validação de informação, como tipo de informação, tamanho e regras de formação, como no caso do CPF.
Qual a sua importância?
A importância principal do mascaramento de dados é evitar que informações sigilosas vazem por meio das pessoas envolvidas no desenvolvimento e teste de sistemas. O vazamento de informações é muito danoso para a imagem da empresa, além de sua consequência mais grave, que é o potencial de gerar enormes prejuízos financeiros.
Imagine que uma pessoa mal intencionada de sua equipe pegue dados de um cliente e os venda. Ou pior ainda, que, munido do CPF e demais dados de um cliente, pegue um empréstimo no nome dele! Por isso é importante utilizar a prática.
Quais as práticas recomendadas para redução de riscos?
Para reduzir os riscos é necessário utilizar ferramentas e metodologias adequadas para garantir que todos os seus dados sensíveis estejam mascarados em suas massas de dados de desenvolvimento e teste. O mascaramento de dados começa com a definição de quais informações são sensíveis e devem ser mascaradas.
Depois disso, deverão ser levantadas as especificidades de cada campo. No caso dos campos de CPF, por exemplo, existe uma regra de formação para que os CPFs sejam válidos. Essa norma define o tamanho do campo, que ele deve conter apenas números e uma relação entre os números que gera o dígito verificador.
Depois de conhecer quais informações serão mascaradas e as regras para gerar dados válidos para cada uma delas, é o momento de mascarar os dados de fato. Nessa hora é importante contar com ferramentas que auxiliem no processo. Mas atenção: lembre-se de fazer cópia de segurança de seus dados reais e criar uma base de dados onde serão armazenados os dados mascarados!
Quais os motivos para mascarar?
Além do mencionado anteriormente, existem leis nacionais e internacionais que obrigam a empresa a preservar a privacidade de seus clientes, fornecedores e, até mesmo, colaboradores. Infringir uma dessas leis significa pesadas multas e, inclusive, consequências mais graves.
Um exemplo é a regulamentação SOX, obrigatória para negociar ações na bolsa desde a crise de 2008. Uma equipe da SOX faz regularmente auditorias nas empresas presentes na bolsa de valores para assegurar que as normas estão sendo cumpridas. O mascaramento de dados faz parte das regras da SOX.
Agora você sabe: o mascaramento de dados é utilizado para desenvolvimento e teste de sistemas. Consiste em uma técnica que substitui dados reais de seus clientes por outros fictícios.
Ele dá mais segurança aos dados de sua empresa e reduz as chances de vazamento de dados. O mascaramento de dados é essencial para atender normas importantes, como a SOX.
E você? Quais técnicas utiliza para garantir a segurança das informações de sua empresa? Conte para nós nos comentários!
Deixe seu comentário
Veja também:
Quer mais segurança para sua empresa?
Converse agora com
nossos consultores
Entre em contato COM A IT.EAM
iT.eam Copyright 2024 - Todos os direitos reservados.
Acesse nossa Política de Segurança da Informação. | Acesse nossa Política de Privacidade da Informação. | Acesse nossa Política Antissuborno e Anticorrupção. | Canal de Ética