Soluções cognitivas: entenda o que são, como funcionam e quais suas aplicações

22/06/2021

Tags:análise de dados, Área da saúde, Ativos, computação cognitiva, IBM Watson, soluções cognitivas, tecnologias

Você já ouviu falar do IBM Watson? Trata-se de uma das principais ferramentas ligadas à chamada computação cognitiva. Além de auxiliar médicos em diagnósticos complexos, a máquina é capaz de lidar com uma vasta gama de atividades, servindo até mesmo para escrever recibos, combater o câncer e recomendar músicas.

Neste post, falaremos mais sobre as soluções cognitivas, seus benefícios e o que o futuro reserva para essa tecnologia. Você verá como ela impactará diferentes campos, como a medicina e a educação, interagindo com os humanos e oferecendo respostas às suas necessidades.

Acompanhe conosco!

O que são as soluções cognitivas?

A computação cognitiva é um termo criado pela IBM para designar máquinas que podem interagir e pensar como os humanos. Dessa forma, podemos dizer que essa tecnologia se refere a um subconjunto de outras ferramentas capazes de ler, argumentar e aprender a partir dos aspectos do pensamento humano.

Não à toa, ela está ligada à inteligência artificial: ambas conseguem manipular grandes quantidades de informações e avaliá-las de forma otimizada. Outra semelhança é a possibilidade de operar com conteúdos não estruturados e, consequentemente, agregar valor para a empresa.

Assim, podemos dizer que as soluções cognitivas são sistemas capazes de processar informações, mas também de aprender com elas. Isso envolve um funcionamento semelhante ao do cérebro humano, que consegue extrair novas informações a partir de diversas fontes de dados.

Isso envolve elementos como textos, áudios, imagens e vídeos, em diferentes formatos e tamanhos. Assim, o principal objetivo da computação cognitiva é fazer com que os algoritmos consigam aprender e oferecer soluções para os contextos nos quais ela será empregada.

Como funciona a computação cognitiva?

Para entender melhor seu funcionamento e objetivos, podemos pensar nas linguagens de programação. Elas foram criadas pela necessidade de orientar uma máquina a executar uma determinada ação. Já a computação cognitiva teve como principal inspiração para sua criação a constatação de que as interações naturais dos humanos, que envolvem características como fala, tato e visão, seriam uma maneira mais intuitiva e precisa de lidar com as máquinas.

Assim, a computação cognitiva é uma tecnologia que consegue avançar além do mero objetivo de tornar os dispositivos virtuais mais acessíveis. Ela efetivamente proporciona aos sistemas a capacidade de raciocínio muito semelhante à de um ser humano.

Ter isso em mente ajuda a explicar o seu funcionamento: as soluções cognitivas são capazes de fazer tarefas complexas, como auxiliar os médicos em diagnósticos. Inclusive, o sistema Watson, desenvolvido pela IBM, tem como um dos seus principais objetivos esse auxílio no campo da saúde.

Por fim, podemos dizer que a computação cognitiva foi especialmente desenhada para auxiliar os humanos em algumas tarefas específicas e que exigem um alto poder de processamento. Um exemplo é a análise de grandes volumes de dados e a geração de alternativas dentro desse grande conjunto de possibilidades.

Assim, o Watson já é usado em hospitais e até mesmo no sistema bancário, uma vez que pode gerar respostas e, mais importante, aprender com a interação direta com os humanos para fornecer um atendimento personalizado às suas necessidades.

Quais os benefícios da computação cognitiva?

Podemos apontar três grandes vantagens das soluções cognitivas.

Facilidade de operação

O primeiro deles tem a ver com a possibilidade de os gestores repassarem aos colaboradores a oportunidade de operar com sistemas elaborados, que aprendam com eles e proporcionem as respostas para determinados problemas.

Isso faz com que qualquer colaborador ou cliente consiga operar com essas soluções, sem a exigência de um amplo know-how para interagir com as ferramentas desse modelo de computação. Um exemplo simples dessa interação é um assistente virtual, como a Siri, da Apple.

Ela consegue responder a questões simples e é um exemplo de uma solução cognitiva que não exige conhecimento específico para operar. Basta fazer uma pergunta de maneira adequada e deixá-la agir.

Assim, a computação cognitiva oferece um meio de responder às dúvidas dos clientes de forma simples e objetiva.

Identificação rápida de problemas

Outro benefício da computação cognitiva é a sua proatividade. Isso porque a tecnologia é capaz de analisar o sistema e identificar rapidamente gargalos e problemas, além de determinar respostas sobre como agir.

Essa capacidade reduz os gastos de manutenção com os ativos, uma vez que uma solução cognitiva será capaz de apontar problemas e respostas para que o ciclo de vida útil seja prolongado.

Melhoria de performance no ambiente de trabalho

O terceiro benefício que podemos apontar é a melhoria geral da performance no ambiente de trabalho. As soluções cognitivas são capazes de analisar dados (estruturados ou não) de maneira automática e providenciar respostas que levariam anos para serem alcançadas de forma manual.

O IBM Watson é o melhor exemplo: além do seu trabalho com grandes conjuntos de dados, ele também conta com a funcionalidade de aprendizado de máquina contínuo. Isso proporciona pesquisa otimizada de conteúdo visual e um maior conhecimento das aplicações e sistemas.

Quais são as perspectivas para o futuro?

Embora a computação cognitiva possa ser aplicada em qualquer área de estudo em todos os campos, podemos destacar especialmente o impacto que ela terá na educação e na medicina. Uma matéria da BBC relata o futuro promissor para essa tecnologia. De acordo com a reportagem, cerca de 8.000 ensaios clínicos são publicados em todo o mundo a cada dia, mais do que qualquer pessoa poderia esperar ler.

Contudo, a computação cognitiva pode atuar como um poderoso assistente de pesquisa — não apenas analisando os dados, mas também procurando padrões e aprendendo conforme eles avançam. Assim, se um oncologista que lida com um paciente com um tumor, por exemplo, pode procurar em um amplo banco de dados informações sobre pacientes com tumores semelhantes e determinar o melhor tratamento naquele caso.

Como médico, ele pode basear suas decisões na experiência de milhões de pessoas, graças à computação cognitiva. Essa interação é facilitada pela capacidade que as máquinas têm de interagir com os humanos e proporcionar respostas efetivas para os problemas.

Como pudemos ver no post, as soluções cognitivas chegaram para ficar. Uma das principais vantagens desse modelo de computação é a sua versatilidade: ferramentas como IBM Watson podem ajudar na análise de dados das empresas, embasar as tomadas de decisão, mas também revolucionar a educação e a medicina.

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